Geoff, da Christie’s International Real Estate, explica que o mercado imobiliário da cidade de Nova York se comporta de maneira diferente do mercado nacional porque é composto por muitos subsetores — diferentes distritos, condomínios versus cooperativas, unidades reformadas versus não reformadas e dinâmicas de bairro distintas.
Dados recentes mostram forte demanda, com as transações em Nova York e Manhattan subindo 10–11%, já que os vendedores precificam cerca de 5% abaixo dos níveis de pico. O ambiente favorece listagens com preços adequados e compradores à vista que se movem rapidamente, particularmente para condomínios totalmente reformados, enquanto cooperativas mais antigas exigem preços mais nítidos.
Geoff espera alguma volatilidade no período eleitoral, mas ressalta que os fundamentos de longo prazo permanecem sólidos porque o setor imobiliário de Nova York é impulsionado pela oferta e demanda, não pela política, e continua atraindo compradores globais.
Os segmentos de luxo e ultraluxo estão prosperando, alimentados por um grande ressurgimento do capital estrangeiro — especialmente da América Latina — buscando estabilidade do dólar e ativos de refúgio seguro.
No geral, Nova York é um mercado mosaico com atividade saudável e crescente interesse internacional.